segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Tema 3 - Tecnologias de Apoio à Comunicação

A comunicação é um processo que pressupõe a troca de informações através de várias estratégias e que envolve um emissor, um receptor, uma mensagem, o canal, o meio de comunicação e uma resposta (feedback). No entanto, em diversas situações se verifica que a comunicação se torna impossível devido à incapacidade de comunicar de um dos intervenientes.



Como sabemos a comunicação é um acto natural e indispensável na vida em comunidade, principalmente para aqueles que têm algum tipo de deficiência, pois a informação é condição essencial para a plena participação das pessoas com deficiência na sociedade. (Instituto Nacional de Reabilitação) Se pensarmos no caso dos alunos com necessidades educativas especiais muitas são as barreiras à comunicação entre estes e os professores e até entre eles e os seus pares. As TIC podem, efectivamente, melhorar e facilitar de forma considerável a comunicação em contexto escolar, contribuindo para o êxito do processo educativo.

Na Declaração de Salamanca (1994), o conceito de necessidades educativas especiais abrangetodas as crianças e jovens cujas necessidades se relacionam com deficiências ou dificuldades escolares (1994, p.17) e no decreto-lei 3/2008 é sugerido o recurso às tecnologias de apoio como forma de facilitar o processo de ensino e de aprendizagem destas crianças.

 As tecnologias de apoio são um conjunto de equipamentos que servem para compensar a deficiência permitindo o exercício das actividades quotidianas e a participação na vida escolar, profissional, cultural e social (Instituto Nacional de Reabilitação).



A recente e sempre em desenvolvimento tecnologia de apoio facilita às pessoas com deficiência o desenvolvimento de actividades nas diferentes situações do seu quotidiano e, principalmente, na educação.
Dispomos, actualmente, de um vasto conjunto de software e hardware que, sem dúvida, permite melhorar a comunicação na sala de aula e facilita o desenvolvimento de competências nos alunos com necessidades educativas especiais. No entanto, as nossas escolas continuam mal apetrechadas, não conseguindo, por isso, dar uma resposta adequada à maioria destes alunos.

O principal problema que continuamos a verificar é, por um lado, o facto de ser material muito dispendioso e as escolas não disporem de verba para a sua aquisição e, de um modo geral, temos ainda um significativo número de docentes que não possui competências informáticas para a utilização deste tipo de recurso.
Estes são dois entraves com os quais nos deparamos hoje e que têm impossibilitado os nossos alunos de usufruírem de um processo educativo mais adequado e que, certamente, os prepararia melhor para a vida enquanto cidadãos.

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